sábado, 23 de abril de 2016

O PLANASA: UM CASO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EM SANEAMENTO AMBIENTAL V


A resenha histórica apresentada na postagem anterior, nos permite analisar, avaliar e comparar, por um lado, um projeto que, tem que se reconhecer, obteve resultados notáveis na abordagem e nos resultados alcançados no campo do saneamento básico do Brasil, e por outro, uma situação atual, agora vigente, que apresenta um verdadeiro vazio institucional e uma falta quase total de estrutura para cumprir, na opinião das instituições e especialistas do setor, com os objetivos e metas pretendidas.

É um problema que tende a se agravar com o transcorrer do tempo sem que se vislumbre solução em tempo, sequer, razoável.


PLANASA: Programas Coadjuvantes

Como temos narrado, o PLANASA foi montado sobre uma base institucional complexa formada por uma estrutura organizacional, sistemas e esquemas financeiros, assim como de mecanismos de acompanhamento, controle, avaliação e monitoramento.

Ademais, contou com programas que poderíamos chamar de coadjuvantes, e que foram, a nosso ver, da maior importância para a condução e implantação dos planos, programas e projetos, em todo o território nacional.

Assim, em face dos encargos já citados e em decorrência de as Companhias de Saneamento representarem organizações constituídas havia pouco tempo, em situação de rápido crescimento e ainda em processo de consolidação, surgiu, naquele momento, a necessidade de estas entidades serem submetidas a um processo integrado de ações que se convencionou em chamar de Desenvolvimento Institucional.

Isto é, como já temos mencionado, a um processo de mudança planejada que teria como objetivo o fortalecimento da capacidade de planejamento, programação e controle das Companhias, assim como de suas funções operacional, comercial, financeira e, em geral, de sua gestão administrativa, com vistas à melhoria de seus indicadores de operação, de funcionamento e de qualidade de seus serviços.


Os programas a que nos temos referido foram, principalmente dois:

O Sistema de Assistência Técnica das Companhias de Saneamento – SATECIA; e o

Programa de Treinamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – ABES.

Nas textos seguintes trataremos dos pogramas mencionados, de suas caraterísticas, estrategias e desenvolvimento.

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