quinta-feira, 20 de setembro de 2018

DI, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA O SANEAMENTO IV


ERP - ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO

O Enterprise Resource Planning - ERP - é um conjunto de sistemas construído na base de módulos, cujo objetivo é o de estabelecer relações de informação entre todos os sistemas e estruturas de uma empresa, de forma a torna-los mais seguros e eficientes, tanto no que se refere aos processos de tomada de decisões, como a suas operações técnicas, administrativas, financeiras e de gestão, em geral.

De outra forma, o ERP do Saneamento revoluciona a forma de fazer negócios e prestar serviços, utilizando a infraestrutura da internet para ligar,   através de transações eletrônicas, consumidores, governo, fornecedores, construtores, bancos e outros atores, quebrando barreiras geográficas e facilitando o acesso e a comunicação instantânea, de qualquer computador ou equipamento dotado de qualquer tipo de conexão à rede.

O seu desenvolvimento e implementação não estão, do ponto de vista técnico, vinculados ou atrelados à uma estrutura orgânica qualquer. A sua base de construção são os sistemas, subsistemas, processos, procedimentos, normas, diretrizes e outros componentes da máquina burocrática da organização, desenhados, inicialmente, em módulos representados em esquemas como os que apresentamos, a seguir.


Esta Figura representa a concepção sistêmica de uma empresa de saneamento - Modelos do SATECIA


A Figura representa um sistema básico de Contabilidade - 




A Figura representa um sistema básico de Transporte - Modelos do SATECIA



A Figura representa um sistema básico de Recursos Humanos - Modelos do SATECIA


A Figura representa um sistema básico Financeiro - Modelos do SATECIA

A implantação do ERP afeta, praticamente, todos os processos internos e, por conseguinte, deve ser precedido de um amplo trabalho de avaliação da empresa receptora, em todos os departamentos, funções, mecanismos de decisão e formas de operação, com o objetivo de estabelecer um plano de atualização de seus sistemas empresariais e técnicos, com vistas a definir as ações a serem adotadas para garantir o adequado funcionamento dos diferentes módulos do sistema.

Uma critica que se faz ao ERP é em relação com o alto custo de seu desenvolvimento e de sua implantação. Entretanto, considerando o benefício resultante da implantação de um avanço tecnológico importante, que dá resposta aos inúmeros problemas que as prestadoras de serviços públicos enfrentam no seu dia a dia, sem dúvida, o sistema representa um retorno do investimento totalmente favorável.

Por outro lado, o esforço de implementação do ERP no caso do Brasil, por exemplo, apresenta também uma solução que traz grande economia de escala, em geral, para todo o setor, por quanto, com a implementação de um único sistema poderia atender-se todas as empresas, serviços autônomos e, ainda, por concessionárias públicas e privadas, sem importar seu tamanho.

Dessa forma, inclusive, os pequenos municípios teriam condições de administrar seus serviços com plena eficiência, segurança e, sobretudo, com muita economia, a um custo baixíssimo.

As empresas, hoje em dia, possuem um apreciável parque industrial de informática, com grande quantidade de computadores entre todas as suas dependências e departamentos, o que representa, sem dúvida, elevados custos nas atividades de suporte, manutenção e assistência técnica, além de equipe de especialistas programadores e operadores.

Por tanto, de qualquer ângulo que se analise, a opção de oferecer os serviços de um ERP, através de outsourcing via internet, naturalmente, constitui, além de um grande ganho de produtividade por intermédio do acesso à uma tecnologia de ponta, uma, igualmente, grande economia, em termos de custo na administração das empresas e serviços.

Isso, porque os custos da operação, manutenção, atualização de programas, aplicações e assistência de suporte, estariam em mãos da empresa provedora, responsável pela prestação dos serviços.

Cabe acrescentar que, a operação de todo o sistema, resultaria em uma distribuição mais equitativa dos correspondentes custos entre as empresas grandes e pequenas onde, estas últimas, se veriam beneficiadas com o baixo valor da tarifa ou pagamento, sustentado pelas entidades de maior porte.






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