INOVAÇÃO
E TECNOLOGIA
O Desenvolvimento
Institucional – DI -, a inovação e a tecnologia, são conceitos intimamente
vinculados e, hoje em dia, indispensáveis, quanto se trata de melhorar e
aperfeiçoar o desempenho de empresas públicas e privadas, para o cumprimento de
seus objetivos no sentido de obter mais e melhores resultados, em benefício dos
clientes e usuários de seus produtos e serviços.
O desenvolvimento cada
vez mais acelerado da tecnologia em geral e, especificamente, da Tecnologia da
Informação – TI- oferece novas e cada vez maiores facilidades e oportunidades
para o campo institucional e de gestão no âmbito corporativo.
A seguir, apresentamos um
pouco da história sobre a utilização e evolução da Tecnologia da Informação –
TI – no campo da gestão das empresas e serviços do setor público e privado, com
o fim de apresentar e estimular a compreensão e o entendimento, da nossa posição
sobre o uso da tecnologia no desenvolvimento institucional do setor de
saneamento.
O
Inicio
No início dos anos
sessenta, as primeiras iniciativas relacionadas com os recursos criados no
campo da Tecnologia da Informação -TI-, já era utilizado por empresas do setor
privado para determinadas atividades de gestão administrativa, tais como o
controle dos estoques de materiais.
Naquela época, o
equipamento que se encontrava a disposição destas operações era, basicamente,
um gigantesco mainframe alimentado por equipamentos conhecidos como periféricos,
disseminados estrategicamente em diversos pontos da empresa. O processo era caro e
lento, mas, definitivamente, apresentava maior agilidade, confiabilidade e
rapidez, se comparado aos processos manuais que eram anteriormente utilizados.
RPM
I e RPM II
Já nos anos setenta, com
a expansão econômica e a disseminação da utilização do computador, novas
aplicações foram surgindo, incluindo tecnologias mais sofisticadas, na forma de
conjuntos de sistemas que conversavam entre si e possibilitavam o planejamento
do uso dos insumos, assim como a administração das mais diversas etapas dos
processos produtivos. Essas aplicações foram conhecidas como MRP ou Material
Requirement Plannig ou, traduzindo, planejamento das requisições de material.
MATERIAL REQUIREMENT PLANNIG - MRP
A década de 80, marcou o início
das redes de computadores ligados a servidores - mais baratos e fáceis de usar que os
mainframes – conjuntura que, agregada à revolução em curso nas atividades de
gerenciamento da produção e da logística, representaram novos avanços
tecnológicos, transformando o MRP (ou Material Requirement Planning) em uma nova
versão aprimorada e mais completa: o MRP II - Manufacturing Resource Planning ou
planejamento dos recursos de manufatura – que agora também controlava outras
atividades tais como mão de obra e maquinaria.
MANUFACTURING RESOURCE PLANNING - RP II
O
ERP – Planejamento de Recursos Empresarial
A partir dos anos
noventa, foram criados os primeiros produtos dirigidos, mais diretamente, para
a gestão dos negócios de uma forma mais ampla e abrangente: eram os chamados
Enterprise Resource Planning – ERP – Planejamento de Recursos Empresarial, ou
Sistemas Integrados de Gestão.
O Planejamento de Recursos
Empresarial (português brasileiro)
ou Planejamento de Recursos Corporativo (português europeu) (em inglês Enterprise Resource Planning; ERP)
é um sistema de informação que integra
todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração
pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de finanças,
contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras etc. )
e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais,
sistemas de apoio a decisão etc.)[1][2]
O ERP é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos sistemas de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações do negócio. Constitui a espinha dorsal dos negócios eletrônicos, uma arquitetura de transações que liga todas as funções de uma empresa.
Nos primeiros modelos
desenvolvidos, as maiores dificuldades enfrentadas pelos especialistas, estavam
relacionadas com o fato de que o novo sistema tinha que conversar e/ou procurar
dados em uma diversidade de softwares em uso nas diferentes áreas da empresa, o
que não era fácil. Muitas vezes, resultava na impressão de formulários que
precisavam ser redigitados para que as informações pudessem ser inseridas no
sistema em processo de implantação. E tudo isso, dependendo do distanciamento e
grau de entrosamento existente entre os departamentos da empresa, bem como do
ordenamento, disposição e qualidade das informações.
Por outro lado, o
seguinte passo na construção do modelo serviu, tanto para aperfeiçoar os
processos e procedimentos dos diferentes sistemas e subsistemas da empresa,
quanto para estabelecer uma comunicação mais ágil, rápida e efetiva entre as
“ilhas” departamentais de sua estrutura orgânica. Foram então, sendo agregados
ao SGI novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão, para
áreas tais como finanças, compras, vendas, recursos humanos e outros, nas
atividades de apoio à produção, operação, e comercialização dos produtos e
serviços.
A tecnologia do
ERP, ganhou força na década de 90, entre outras razões, pela evolução das redes
de comunicação entre computadores e a multiplicação da arquitetura cliente /
servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços competitivos – e
não mais na base de grandes mainframes.
Entre os
benefícios mais importantes derivados da implantação do sistema em uma empresa
estão, por um lado, a maior confiabilidade dos dados, e por outro, a diminuição
do retrabalho. As informações trafegam entre os sistemas da empresa e são
monitorados através dos diferentes módulos organizados em tempo real, de tal forma
que, por exemplo, uma ordem de compra ou de venda aciona o processo de fabricação
de um determinado produto, enviando a informação para múltiplas bases,
incluindo o estoque de insumos, a logística de fabricação e o setor financeiro.
Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes, de forma
instantânea.
Com efeito, o ERP
é um grande banco de dados, com informações que interagem e se realimentam entre si sem,
praticamente, nenhuma intermediação humana, o que diminui radicalmente o risco
de erro. Nessas condições, o dado ou informação inicial, sofre uma mutação
progressiva no seu transcurso entre os sistemas, de acordo com seu status
intrínseco, até chegar aos diversos destinos. Assim, uma ordem de vendas se
transforma, através do processo transacional, no produto alocado no estoque da
empresa ou no ponto de entrega.
- Qualidade e eficácia
- Redução de custos
- Agilidade empresarial
- Eliminar o uso de interfaces manuais
- Otimizar o fluxo da informação e a
qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
- Otimizar o processo de tomada de
decisão
- Eliminar a redundância de atividades
- Reduzir os limites de tempo de
resposta ao mercado
- Reduzir as incertezas do Lead time
- Incorporação de melhores práticas
(codificadas no ERP) aos processos internos da empresa
- Reduzir o tempo dos processos
gerenciais
- Redução de estoque;
- Redução da carga de trabalho, pois
atividades repetitivas podem e devem ser automatizadas;
- Melhor controle das operações da
empresa;
- Melhoria de Infra estrutura de
Hardware;[8]
- Aprendizado em TI;[8]
- Adequação ao cumprimento das
legislações federais, estaduais e municipais vigentes
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